Caso Chevron

Aliados continuam abandonando esquema de fraude contra a Chevron

The Amazon Post 27/02/2015

O acordo de conciliação entre a Chevron e James Russell DeLeon, principal financiador do caso fraudulento contra a Chevron no Equador, aumenta para 19 o número de aliados de Steven Donziger, o advogado por trás da ação judicial contra a companhia, que abandonam o esquema.

DeLeon, um amigo da escola de Direito de Donziger, retirou-se do litígio após investir US$23 milhões, concordando em entregar à Chevron sua participação de 7% na sentença equatoriana de US$9,5 bilhões. Ele é apenas o mais recente desertor.

Desde 2010, uma variedade de antigos investidores, advogados, consultores científicos, funcionários judiciais equatorianos e outros aliados se dissociaram do que o Wall Street Journal definiu como “a maior fraude legal na história”.

Entre aqueles com porcentagens na sentença, que precederam DeLeon ao abandonar o esquema de Donziger estão:

Patton Boggs LLP - em maio de 2014, a Chevron anunciou um acordo com o escritório de lobby e advocacia com sede em Washington D.C., que se retirou do litígio, emitiu uma declaração de arrependimento e transferiu seu interesse no litígio para a Chevron. Também concordou em pagar US$15 milhões à Chevron.
Burford Capital Ltd. - em abril de 2013, Burford anunciou que havia rescindido seu acordo de financiamento do litígio em conexão com o caso do Equador, alegando que havia sido “fraudulentamente enganado”. Também renunciou a qualquer interesse no litígio.

Muitas das deserções ocorreram durante o processo judicial de fraude e extorsão que a Chevron moveu contra Donziger e sua equipe, no qual a companhia revelou uma coleção de evidências de que o caso equatoriano havia sido corrompido - incluindo centenas de horas de vídeos que não foram incluídos em um documentário, milhares de e-mails, rascunhos de relatórios e depoimentos juramentados. Durante o julgamento RICO contra Donziger no final de 2013, 17 ex-associados e aliados testemunharam contra ele, incluindo um antigo co-assessor, consultores científicos e até mesmo um ex-juiz. Algumas das pessoas que testemunharam foram:

David Russell - O ex-chefe da equipe técnica de Donziger disse que foi enganado e pressionado por Donziger para fornecer uma avaliação de danos ambientais amplamente exagerada - um “palpite científico”, como definiu - para ser utilizado como uma arma de Relações Públicas a fim de forçar a companhia a entrar em um acordo.
Jeffrey Shinder - o advogado de Nova York abandonou a equipe de Donziger após tomar conhecimento da extensão da fraude perpetrada no caso equatoriano. “Me deixou enojado”, disse ele. “Eu não queria fazer parte disso”.
Alberto Guerra - ex-juiz equatoriano, Guerra testemunhou que foi pago por Donziger e seus associados equatorianos para redigir ordens judiciais que favoreciam o caso a favor deles, para então negociar um suborno de US$500.000 para o juiz que presidia o caso e ajudar a escrever em segredo a sentença de US$9,5 bilhões.
Stratus Consulting - A Stratus Consulting, do estado do Colorado, admitiu que dois dos seus consultores ambientais, Doug Beltman e Anne Maest, lideram uma equipe de especialistas técnicos que escreveram em segredo um relatório para o tribunal em nome de uma pessoa nomeada pela corte. O relatório, que alegava que a Chevron era responsável por US$27 bilhões em danos, foi utilizado como base para a sentença fraudulenta equatoriana contra a companhia. Ambos Beltman e Maest admitiram sob juramento que o relatório não tinha base científica ou técnica.

Em 4 de março de 2014, o Juiz Lewis Kaplan, da Corte Federal dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York, determinou que a sentença equatoriana contra a Chevron foi produto de fraude e atividade de extorsão, concluindo que a sentença equatoriana contra a Chevron é inexequível nos Estados Unidos.

Enquanto muitos já cortaram relações com Donziger, a Chevron prometeu que vai continuar os esforços para responsabilizar àqueles que colaborem com este esquema fraudulento.

 

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