Petróleo em queda põe Correa em xeque 

A queda dos preços do petróleo está colocando em xeque um importante projeto do presidente do Equador, Rafael Correa: uma reforma constitucional que lhe permita reeleger¬se quantas vezes quiser. Alguns analistas, além disso, já vislumbram no horizonte um risco para a estabilidade de seu governo. Criticado por setores à direita e à esquerda em meio ao início de uma crise econômica, Correa viu sua aprovação cair vertiginosamente nos últimos meses, dificultando a tarefa de mudar a Constituição para candidatar¬se em 2017 ¬ medida que já era impopular antes do início dos problemas econômicos. Pesquisa Cedatos/Gallup divulgada em junho mostrou a aprovação do presidente no nível mais baixo em oito anos de governo ¬ 46%. Ele terminara 2014 com 79% de aprovação. Pela primeira vez, desde 2007, quando chegou ao poder, menos da metade dos equatorianos avalia seu governo positivamente. O banco central do Equador prevê alta de 1,9% do PIB neste ano, mas economistas locais têm dito que dificilmente o número vá superar 1%. A receita com a venda de petróleo caiu quase à metade nos primeiros cinco meses do ano, quando comparada ao mesmo período de 2014. Após onda de protestos da classe média, setores populares também marcaram manifestações para agosto.  

Valor Econômico - Fabio Murakawa 27/07/2015

A queda dos preços do petróleo está colocando em xeque um importante projeto do presidente do Equador, Rafael Correa: uma reforma constitucional que lhe permita reeleger¬se quantas vezes quiser. Alguns analistas, além disso, já vislumbram no horizonte um risco para a estabilidade de seu governo.

Criticado por setores à direita e à esquerda em meio ao início de uma crise econômica, Correa viu sua aprovação cair vertiginosamente nos últimos meses, dificultando a tarefa de mudar a Constituição para candidatar¬se em 2017 ¬ medida que já era impopular antes do início dos problemas econômicos.

Pesquisa Cedatos/Gallup divulgada em junho mostrou a aprovação do presidente no nível mais baixo em oito anos de governo ¬ 46%. Ele terminara 2014 com 79% de aprovação. Pela primeira vez, desde 2007, quando chegou ao poder, menos da metade dos equatorianos avalia seu governo positivamente.

O banco central do Equador prevê alta de 1,9% do PIB neste ano, mas economistas locais têm dito que dificilmente o número vá superar 1%. A receita com a venda de petróleo caiu quase à metade nos primeiros cinco meses do ano, quando comparada ao mesmo período de 2014. Após onda de protestos da classe média, setores populares também marcaram manifestações para agosto.
 

Fuente Original

Notas relacionadas